Maduro vai adotar medidas diplomáticas “urgentes e cruas" com os países integrantes do Grupo de Lima, entre eles o Brasil.
Na véspera de assumir seu segundo mandato como presidente da Venezuela, Nicolás Maduro ameaçou, com a adoção medidas diplomáticas “urgentes e cruas" os países integrantes do Grupo de Lima, entre os quais está o Brasil.
O Grupo de Lima, formado por 14 países das Américas, declarou que seus governos não reconhecerão o governo da Venezuela se o presidente tomar posse nesta quinta-feira, 10, para seu segundo mandato de seis anos no cargo. No texto, o grupo pede a Maduro que transfira o poder para a maioria parlamentar da oposição da Assembléia Nacional enquanto “as eleições democráticas são realizadas", informou a Abril - Veja.COM.
Para Maduro, as medidas anunciadas pelo Grupo de Lima violam princípios do direito internacional. Ele disse ainda que não aceitará “chantagem" e que tomará posse com o apoio do povo, dos militares e de vários países da comunidade internacional, como Turquia, Nicarágua, Cuba e Bolívia. Além da Rússia e da China, de fato esses são os principais aliados de Caracas.
As notas diplomáticas de protesto foram enviadas pelo chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, a 13 dos 14 países que integram o Grupo de Lima. O Itamaraty não confirmou o recebimento do texto.
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